Divulgado nesta sexta-feira (24), o 27º Censo da População Infantojuvenil Acolhida no Estado mostra que 1.318 crianças e adolescentes estão em situação de acolhimento no Rio. Oito em cada dez estão em instituições. Os dados foram apresentados pelo promotor Rodrigo Medina, coordenador do CAO Infância e Juventude (área não-Infracional) do MPRJ. O presidente da Amperj, Cláudio Henrique da Cruz Viana, participou da mesa de abertura.
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Após a divulgação, foi realizado o webinar do 11º Concurso Cultural MCA (Módulo Criança e Adolescente), patrocinado pela Amperj. Ao todo, foram premiados 17 trabalhos artísticos, sendo cinco na categoria de crianças e cinco na categoria de adolescentes, além de sete menções honrosas. A iniciativa visa trazer alegria para a vida destes jovens, e lhes dar visibilidade.
A cerimônia virtual de divulgação dos dados, que se referem ao contexto da pandemia da Covid-19, foi transmitida pela página do IERBB/MPRJ (Instituto de Educação Roberto Bernardes Barroso) no YouTube.
Dados relevantes
O censo é realizado a cada seis meses, e traz informações relevantes sobre crianças e adolescentes em acolhimento familiar e institucional no RJ. O levantamento mostra que 80% dos acolhidos (1.048) são negros; destes, 32% têm de 0 a 6 anos.
“Os dados demonstram a importância de todos estarmos unidos em prol da ampliação dos serviços de acolhimento familiar no Brasil. Não só porque são considerados prioridades legais no ECA, mas pela qualidade de atendimento que podemos ofertar a essas crianças”, destacou Medina.
Cláudio Henrique ressaltou a relevância deste trabalho dos colegas. ”Gostaria de agradecer a oportunidade que foi dada à Amperj de prestigiar o trabalho dos colegas, tão importante para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro”, disse o presidente.