Notícia

Site Migalhas mostra a defasagem no valor do teto do funcionalismo

Inserido em 25 de janeiro de 2022
Compartilhamento

O site Migalhas repercutiu em seu site a pressão por reajuste salarial que vem sendo feita por servidores de diversas categorias, levando para o debate a seguinte pergunta: “O teto do funcionalismo público, como se sabe, é medido pelo salário dos ministros do STF, atualmente fixado em R$ 39,2 mil. Mas será que esse valor está defasado?”

Leia mais: Projeto da Amperj de apoio a 100 jovens de Tanguá atinge 35% da meta
Femperj abre inscrições para bolsas em pós-graduação sobre Direito Digital

A reportagem lembra que o Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2022 com reserva de R$ 1,7 bilhão para reajuste das forças federais de segurança e cerca de R$ 800 milhões para agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias e ressalta que o aumento apenas para servidores da área de segurança pública desagradou a outras categorias do Executivo federal.

O presidente da Amperj, Cláudio Henrique Viana, concorda com o site. Para ele, “a matéria é importante porque mostra que não se busca um aumento salarial, mas sim a recomposição das perdas inflacionárias de todo o funcionalismo”. Ele enfatiza também que “a recomposição do poder de compra está prevista na Constituição Federal, que estabelece reajustes salariais anuais”.

O texto do site Migalhas compara os dados de 2006 com os atuais:

“Pensemos: de 2006 a 2022 o salário-mínimo subiu 246%, enquanto os vencimentos dos ministros aumentaram 60,3%. Levando em consideração apenas esse dado, o valor corrigido deveria ser R$ 84.840. Se formos pensar apenas na inflação, o aumento acumulado do IPCA no período foi de 141,38%. Dessa forma, por esse índice, o salário dos ministros deveria ser R$ 59.138,98. Por qualquer que seja o índice analisado, é possível perceber que, sim, existe uma defasagem no teto salarial do funcionalismo público. A questão que fica agora é saber como a questão será conduzida pelo Executivo.”

Clique aqui e acesse a reportagem na íntegra.