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Crises hídrica e alimentar são temas de debate da Amperj com a sociedade civil

Inserido em 23 de novembro de 2021
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A Amperj promoveu, nesta segunda-feira (22), uma roda de conversa virtual que tratou de assuntos de interesse do Ministério Público e da sociedade civil, como as crises hídrica e alimentar. Com a participação do vice-presidente da Associação, Dennis Aceti, o debate teve como principal objetivo estimular a reflexão e ampliar os canais de diálogo com a população.

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Intitulado “Diálogo Público – MP Contemporâneo: reflexões sobre as novas demandas institucionais”, o evento foi o primeiro de uma série de encontros a serem promovidos pela Amperj a fim de manter um diálogo permanente com a sociedade civil e mostrar as ações do Ministério Público.

“É de todo interesse da Amperj e de seus integrantes promover eventos desta natureza, que toquem na atuação do Ministério Público e na participação da sociedade civil organizada. A Associação está aberta a todo e qualquer diálogo que venha ao encontro da defesa do regime democrático”, disse Dennis Aceti.

No painel de debatedores, participaram o diretor cultural da Amperj, Rogério Pacheco; a procuradora de Justiça Denise Tarin; os promotores José Alexandre Maximino e Vanessa Katz; a coordenadora do Neped (Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres), Norma Valencio; e a presidente do ILAES (Instituto Latino-Americano de Educação para a Segurança), Rachel Machado.

Para Tarin, “o MP apresenta-se como interlocutor da sociedade em um momento de grandes desafios, que demanda novos olhares, novos conceitos e novas formas de contribuir, sobretudo para que possamos alcançar uma sociedade mais harmoniosa.”

O encontro trouxe para o centro das discussões as lideranças comunitárias Antônio Ferreira (Xaolin), da Rocinha, no Rio de Janeiro, e Lilian Regina Nogueira (tia Lili), da Comunidade Vila Rica, em Petrópolis. “É de suma importância que sejamos acolhidos e escutados pelo Ministério Público. A comunidade precisa enxergar seus parceiros. Precisamos garantir a nossa sobrevivência”, disse Tia Lili.