Relatora do painel “Atuação com perspectiva de gênero” no 2º Conamp Mulher, iniciado nesta quarta-feira (12) em Brasília, a procuradora de Justiça Carla Araújo, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), disse que “a representatividade das mulheres nos espaços institucionais de poder e nos colegiados é essencial”.
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Essencial, acrescentou ela, para que haja uma “atuação que concretize a equidade de gênero e para proporcionar visibilidade e atuação transformadora nas questões de gênero”. O vice-presidente Dennis Aceti representa a Amperj no encontro.
A ministra Edilene Lôbo, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), destacou na palestra inaugural a baixa representatividade feminina nos Poderes Legislativo e Executivo municipais e a vigilância das regras que garantem as candidaturas femininas e de pessoas negras.
Ela falou sobre a necessidade de um plano de combate à violência política contra as mulheres negras, principalmente na internet, e da fiscalização contra as fraudes nas candidaturas femininas.
A promotora Roberta Rosa Ribeiro, coordenadora do Fórum de Igualdade de Raça e Gênero da Amperj, participará na manhã desta quinta-feira (13) do painel “Representatividade de Gênero e Interseccionalidades para a Transformação Social”, como presidente de mesa. Ela falou sobre suas expectativas em relação ao congresso.
“Esperamos que o evento seja um sucesso, com representatividade, e que tenha pautas relacionadas com a atividade do Ministério Público. Também pensando em política institucional, para fortalecimento da representatividade das mulheres no MP”, afirmou.
O 2º Conamp Mulher reúne representantes do Poder Judiciário, como a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia e o corregedor nacional do Ministério Público, Ângelo Fabiano Farias da Costa.
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