A Amperj disponibilizou para a equipe do CDM/MPRJ (Centro de Memória Procurador de Justiça João Marcello de Araújo Júnior) acesso ao seu acervo fotográfico, na última sexta-feira (12). O material passou por uma primeira triagem ainda na sede da Associação, onde os integrantes da equipe do memorial avaliaram a pertinência histórica e iconográfica de uma das caixas documentais.

Na reserva técnica do CDM, localizado na Rua Nilo Peçanha, no Centro do Rio, será feita a segunda triagem, com a separação do material que poderá compor alguns dos projetos de divulgação memorial que estão sendo realizados, como o Para Matar a Saudade, Personalidades do MPRJ, e até mesmo a exposição do próximo ano.

“Sabemos o quanto é importante manter viva a história do MP, e acredito que o trabalho do CDM é essencial nesse processo. Estaremos sempre à disposição para abrir o nosso acervo”, disse o presidente da Amperj, Cláudio Henrique Viana.

“É um material bastante precioso porque possui fotografias de diversos eventos, encontro do MP, festas, congressos e solenidades do Ministério Público no curso dos últimos 50 anos, no mínimo”, explica Márcio Klang, coordenador do CDM/MPRJ.

O material passará pelas etapas de higienização, processo de reconhecimento e registro de informações, classificação, ordenação, numeração, catalogação, indexação e digitalização, esta última já realizada pela Amperj.

“Provavelmente solicitaremos essas digitalizações quando já possuirmos a listagem do material que será trabalhado. O envio de material digitalizado será importante para acionarmos membros e servidores que digitalmente nos auxiliarão no reconhecimento de pessoas e reconhecimento de datas e eventos”, explica a historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta Cardozo.

A visualização e o acesso do material selecionado estará disponível através da plataforma Atom, software livre criado por iniciativa do Conselho Internacional de Arquivos [CIA] para descrição de documentos arquivísticos.

O trabalho é liderado pelo procurador de Justiça Márcio Klang, que coordena o Centro de Memória, e conta com a participação da historiadora Nayara Cristina dos Santos, dos arquivistas Deivson Sabadini e Simone Gomes, da estagiária de Museologia Liziane da Silva, além da historiadora responsável pelo CDM, Nataraj Trinta Cardozo.