O lançamento do livro “Direitos Fundamentais e Sociedade Tecnológica” aconteceu, nesta terça-feira (8), na Amperj, com direito a um debate remoto com o professor Ingo Sarlet e sessão de autógrafos. O diretor cultural da Associação, Rogério Pacheco, esteve presente no evento ao lado dos coordenadores da obra – a procuradora de Justiça aposentada Heloísa Carpena, o procurador de Justiça Guilherme Magalhães Martins e o procurador do Estado do Rio de Janeiro Anderson Schreiber. A procuradora de Justiça aposentada Lúcia Teixeira e os professores Filipe Medon e Marcelo Calixto, coautores, também compareceram.

O projeto do livro começou em abril de 2021, ainda durante a pandemia, o que obrigou os coordenadores a se reunirem apenas em encontros virtuais. A proposta da obra, segundo Heloísa, é tratar sobre a dimensão humana na relação entre os direitos dos cidadãos e os desafios tecnológicos. Para ela, “em alguma medida, é possível dar voz às pessoas que estão lutando pela preservação dos seus direitos”. Guilherme ainda destacou alguns temas abordados no livro, como open banking, vazamento de dados, liberdade de expressão e inteligência artificial.

Anderson Schreiber falou sobre a importância simbólica do lançamento do livro acontecer na Amperj, pois “o MPRJ foi o grande encarregado da defesa dos direitos fundamentais”. Heloísa acrescentou apontando a Associação como o coração do MPRJ. A expectativa da autora é que “os promotores e procuradores se sensibilizem por esse tema e sejam os portadores desses interesses”. Para Guilherme, a obra será muito útil não apenas aos membros do MP, como também para os pesquisadores em geral.