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CNJ proíbe entrevistas reservadas em concursos para a magistratura

Inserido em 10 de março de 2021
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O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu nesta terça-feira (9) que não podem mais ser realizadas entrevistas reservadas como etapa em concursos para a magistratura. “Hoje vivemos sob o signo da transparência”, afirmou o presidente do CNJ e do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux.

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Fux foi o relator do processo que aprovou por unanimidade a nova resolução. Em 2012, o Plenário do CNJ já havia considerado irregular a entrevista reservada do 183º concurso para a magistratura no Estado de São Paulo.

“Entrevistas reservadas já geraram alguns problemas muito desagradáveis para os próprios examinadores e para a própria instituição, que realizava essa espécie de entrevista pessoal. Em alguns casos, os candidatos foram reprovados após serem aprovados por outras provas”, defendeu o ministro em seu voto.

No concurso para ingresso na carreira do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro as provas orais são públicas, e são registradas em gravação de áudio e vídeo ou por qualquer outro meio que possibilite a sua posterior reprodução.

Foto: CNJ