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Procuradoras discutem modelo de bioeconomia a ser levado ao G20

Inserido em 18 de abril de 2024
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As procuradoras de Justiça Denise Tarin e Maria Amélia Barretto Peixoto, do MPRJ, participaram, na quarta-feira (17), de encontro sobre bioeconomia que reuniu especialistas e representantes de instituições públicas e privadas. Segundo Denise, o objetivo foi discutir a “construção de um modelo de bioeconomia” a ser apresentado ao G20, em novembro.

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“A estratégia visa a transição do capitalismo tradicional para uma nova economia, em tempos de mudanças climáticas”, disse ela.

Maria Amélia destacou a importância do encontro por congregar pessoas que se reúnem “para pensar e oferecer sugestões ao G20, nas diversas áreas e nos diversos segmentos ambientais”.

“Especificamente sobre a questão das águas, do tratamento, da despoluição da Baía de Guanabara e também dos caminhos possíveis, no sentido da desburocratização das verbas ambientais. Como se pode estar trabalhando na liberação de mais verbas e de forma mais ágil, de forma que atenda com mais eficiência as pequenas comunidades, os municípios, para que se possa estar trabalhando de modo mais integrado e na mais ampla na defesa do meio ambiente e da sustentabilidade”, acrescentou.

Segundo ela, é dever do Ministério Público (MP) participar de encontros como esse, ”ocupando um espaço que é constitucionalmente a nós destinado”.

Nomeado “Diálogos do Sinal para a bioeconomia: um chamado para a construção de modelos regenerativos e sustentáveis”, o encontro reuniu lideranças das seguintes instituições: Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fundação Boticário, World Wide Fund for Nature (WWF), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Museu do Amanhã, além de organizações não governamentais e cooperativas.

“A bioeconomia está no centro da reflexão planetária, diante da necessidade emergente de um novo modelo econômico. Melhoria da qualidade de vida, bem-estar da população, conservação do meio ambiente e participação ativa e democrática são elementos formadores da inovação que se pretende”, destacou Tarin.