A procuradora de Justiça Denise Tarin vai participar de uma sessão especial no III Congresso Internacional de Avaliação de Impacto Social na quarta-feira (15). O evento é organizado pela Universidade de La Fronteira (Chile) e pela Universidade de Alicante (Espanha) e será realizado de 15 a 16 de novembro. O congresso será feito em modalidade híbrida e as inscrições são gratuitas, basta acessar o site oficial.
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Denise Tarin participará do debate “Gestão de Risco e Justiça Territorial: As ferramentas de mapeamento de riscos socioambientais e o direito à permanência”. Estarão junto a ela o representante do Instituto Raízes em Movimento, Allan Brun Pinheiro; representante do Observatório de Remoções, Benedito Roberto Barbosa; e o professor da Universidade Federal do ABC, Fernando Rocha Nogueira. A sessão será coordenada pelo professor da Universidade de Alicante Antonio Aledo e mediação da professora Samia Sulaiman da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
A procuradora de Justiça atua na área dos desastres desde 2002 e tem vasta experiência no tema, atuando operacionalmente na gestão e prevenção. A partir do seminário e da mesa de debate, Denise Tarin acredita “que possamos contribuir para criar arranjos institucionais, parcerias multidisciplinares para ter uma inteligência voltada para a proteção das pessoas e a prevenção dos desastres”.
O III Congresso Internacional de Avaliação de Impacto Social foi criado a partir de um trabalho conjunto de uma Rede Internacional de Especialistas em Gestão de Impacto Social. O evento tem como línguas oficiais: espanhol, inglês e português.
A programação conta com outras nove mesas que debaterão diversos temas, como atividades produtivas, recursos ambientais, impactos sociais, desastres ambientais, políticas públicas e muito mais.
Denise Tarin destaca que o Congresso é motivado a partir da perspectiva do aumento do número de desastres e da intensidade nos últimos 5 anos. Então, não só sob o olhar internacional mas sobretudo no Brasil, tem se presenciado ainda mais uma necessidade de políticas públicas voltadas para a prevenção de desastres.
“Esse seminário vem falar justamente sobre a perspectiva das pessoas, o impacto social. O desastre é sempre um problema de natureza socioambiental, porque ele atinge pessoas no local onde elas desenvolvem suas relações humanas e sociais. Então, é muito importante a participação do Ministério Público, sobretudo que essa mesa em especial é uma mesa operacional. Ao identificar o MP como um ator importante na gestão do risco e da justiça territorial, sobre a perspectiva da prevenção dos desastres sinaliza que a instituição assume esse papel também no Estado do Rio de Janeiro.
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