O Museu do Amanhã, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, sediou na última sexta-feira (18/08), o 1º Simpósio do Colégio de Procuradores de Justiça, realizado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). A AMPERJ, através de seu Presidente, Luciano Mattos, compareceu ao evento.
O Procurador-Geral de Justiça, Eduardo Gussem, ao abrir o simpósio, ressaltou a importância da troca de informações entre os Procuradores. Em seguida, o Procurador-Geral e o Subprocurador de Administração, Eduardo Lima Neto, apresentaram o “MP em Mapas”, definida como uma plataforma de integração social, política e econômica pelo PGJ. Segundo o Subprocurador de Administração, a plataforma digital consiste em um grande repositório de informações, que produz um enorme material, que deve ser compartilhado.
A Coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Procuradorias de Justiça, Procuradora de Justiça Maria da Conceição Lopes, também participou da abertura do evento, ocasião em que pontuou as mudanças pelas quais a atividade dos procuradores de Justiça vêm passando. Destacou que a atividade do Procurador de Justiça antes do novo Código de Processo Civil (CPC) era eminentemente recursal, ao passo que hoje os tribunais são grandes construtores de enunciados, precedentes, entendimentos sumulados, que vão de certa maneira orientar a atuação dos magistrados na primeira instância.
O Procurador de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais e integrante da comissão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) responsável pela revisão das atribuições dos órgãos de execução em segunda instância, Antônio Sérgio Rocha de Paula, palestrou sobre sua experiência na atuação em colaboração com promotores de Justiça, por consensualidade, como regulamenta o novo Código de Processo Civil. Em momento de homenagem, o Procurador de Justiça Fernando Chaves da Costa, que comemora seus 50 anos de MPRJ, recebeu um diploma pelo seu jubileu de ouro na Instituição.
Os presentes ao Simpósio ainda desfrutaram de uma apresentação da Camerata Jovem da Ação Social pela Música, conjunto composto por 14 jovens com idades entre 14 e 20 anos, moradores de diferentes comunidades carentes do Rio de Janeiro.