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Turma do 18º Concurso do MPRJ faz 26 anos de posse

Inserido em 22 de setembro de 2021
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Uma turma que vivenciou intensamente a expansão institucional do Ministério Público do Rio de Janeiro e seu crescimento no cenário nacional está em festa nesta quarta-feira. Foi no dia 22 de setembro de 1995 que tomaram posse os aprovados no 18º Concurso do MPRJ; entre eles, o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, ex-presidente da Amperj, e a diretora social da Associação, Gláucia Maria da Costa Santana.

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“Há 26 anos, entrar para o MP e assumir esse importante compromisso com a sociedade fluminense foi um marco em nossas vidas. Hoje, é motivo de grande alegria constatar que tudo valeu a pena ao lado dos bravos colegas do 18º Concurso, que construíram lindas carreiras”, diz o PGJ.

“É o momento de celebrar a dedicação e o comprometimento dessa turma de guerreiros que, há tantos anos, fazem valer os direitos dos cidadãos do nosso estado”, comemora Mattos.

Passados todos estes anos, a procuradora Anabelle Macedo Silva, da 26ª Procuradoria de Justiça, outra colega, recorda-se do trabalho no agora longínquo 1995. “Nosso concurso viveu, nos anos 1990 e 2000, a concretização da expansão institucional deliberada pelo constituinte de 1988. Bem no início, os gabinetes do interior ainda eram guarnecidos com máquinas de escrever, e me lembro de comprar um notebook pessoal para trabalhar. A sede da PGJ eram apenas dois andares num prédio simples da Rua Nilo Peçanha”, conta.

Ela aponta que a imensa dedicação das gerações que antecederam e das que se seguiram à promulgação da Constituição resultou no reconhecimento do MP como instituição indispensável à democracia brasileira. “A responsabilidade de preservar nossa legitimidade perante a sociedade, que nos confiou tão largas funções institucionais, e nos financiou para tanto, é cotidiana”, afirma a procuradora, que primeiro pensou em ser diplomata.

Coordenador do CAO Criminal (Centro de Apoio Operacional), o procurador Guilherme Soares Barbosa rememora o que o motivou a escolher a carreira do MP. “Foi ver o MP como uma instituição única, responsável por ser agente de transformação, e defensor da ordem jurídica e da sociedade. Esse foi o grande motivo para querer ingressar. Nossa instituição tem vasto campo de atuação e atribuições, e só tem compromisso com a consciência de seus membros e com a independência funcional”, considera.

Ele se orgulha do destaque que o MP conquistou na vida nacional. “O ganho de relevância do MP é enorme, e isso é fruto do compromisso e da dedicação de cada um de seus membros. Quem acompanha a imprensa sabe que é difícil haver um dia em que o nome da instituição não é vinculado. Existem épocas em que praticamente toda notícia tem a ver com o MP. Isso mostra a amplitude que a instituição tem diante das grandes questões nacionais”, analisa.

Os procuradores ressaltam também o empenho da Amperj nesta caminhada, na defesa da instituição e de seus membros. “A Amperj caminha lado a lado do MP, é a armadura, o escudo protetor. Participou intensamente contra todos os movimentos que representaram, de alguma forma, uma ameaça à instituição. Por isso, podemos dizer que a Amperj é, hoje, responsável pelo MPRJ estar no patamar em que se encontra”, define Barbosa.

Anabelle ressalta os avanços tecnológicos e nos serviços desde seu ingresso no MP e filiação à Amperj. “A Amperj vem expandindo de modo relevante e com agilidade seus serviços para os associados. A inserção de serviços em meios digitais e remotos tem feito muita diferença”, elogia.

A tecnologia ajuda também a turma do 18º Concurso a se manter unida. O grupo se fala por meio do WhatsApp e marca também um almoço anual. São ocasiões em que os colegas debatem o cotidiano e a vida pessoal e revivem a emoção daquele que se tornou um dos dias mais definidores da vida de cada um. “Não esqueço da emoção da posse e do senso de responsabilidade. Foi um momento único na minha vida e dos colegas também”, resume Barbosa.

“Sem qualquer dúvida foi um dos dias mais importantes da minha vida, pois marcou a entrega de toda a energia da minha vida profissional à instituição que conheci na faculdade e à qual escolhi pertencer”, diz Anabelle.

“Os colegas se tornaram amigos, e com eles compartilhamos as mais diversas fases da vida: festas de casamentos, gravidezes, crianças pequenas, adolescentes, filhos na faculdade… E assim vamos envelhecendo coletivamente na família institucional, experimentando a poesia e a filosofia que somente o tempo pode proporcionar”, conclui a procuradora.